terça-feira, 24 de junho de 2008

CONVITE - Assembléia dos Professores, sexta-feira


Sexta-feira. 27/07

estudantes do S.Social se encontrarão as 14 horas na catraca do metro Trianon-Masp para seguirem à


ASSEMBLEÍA DOS PROFESSORES ,AS 15 HORAS NO MASP!


Conversando entre nós, estudantes de S. Social, vimos a necessidade de participarmos da luta dos professores, que na última sexta-feira conseguiu reunir 60 mil manifestantes para a Assembléia, realizada no vão do MASP/SP, onde foi retirado que a greve continuaria.

Nesta próxima sexta-feira (27/06) acontecerá as 15 horas, no vão livre do MASP uma nova Assembléia para se retirar os próximos passo desta luta.

Nós do S.Social, que sempre defendemos as questões dos trabalhadores, não podemos deixar que tudo se torne um blá blá blá furado sem nada fazermos de fato para,pela e com todas as categorias da classe trabalhadora.

Por isso estaremos lá, nos reunindo a partir das 14 horas na catraca do metro Trianon-Masp para irmos à Assembléia das nosso apoio a greve! E convidamos a todos interessados, sejam estudantes de S.Social ou não, sejam de SP ou não, sejam da PUC ou não!

entrem em contato, deixem emails, ou mandem emails!

OCUPEM TAMBÉM, AS RUAS!
E ELES...SE PREOCUPAM.

mais-site do sindicato dos professores :http://www.apeoesp.org.br/

Vale destacarmos que a movimentção dos professores foi um forte trabalho de base feito pelos setores da oposição da Apeoesp, já que a Apeoesp é um sindicato, majoritariamente, pelego, com direções um tanto quanto deprimentes!
Mas o que vale é que a base se sobrepos a direção, fazendo sua própria luta, jogando a direção no lixo!

...e ainda dizem que precisamos de direções...

domingo, 22 de junho de 2008

Centro Acadêmico Pra quê?

O Centro Acadêmico é um espaço que pode existir como físico (por exemplo O CASS da PUC SP) ou não físico, como é o caso de algumas Faculdades que não tem o espaço físico conquistado ainda, mas que possui o espaço político de discussão, reivindicação, luta pelos mais diversos temas como :Movimento de Mulheres, GLBTTT, A questão dos Trabalhadores, as configurações da Política etc.
Além de ser um espaço para descansar, estudar, escutar músicas, tomar uma cerveja com os colegas (em dias de festa organizadas pelos próprios estudantes), trocar experiências e conhecer outros estudantes.
A articulação do Centro Acadêmico deve atingir a todos os estudantes que estejam de alguma forma querendo se inserir no movimento estudantil ou que queira apenas compreendê-lo sem se envolver. O espaço deve ser aberto a todos que queiram se informar e participar independente de ideologia Político-Partidária (ou Apartidária) que acredite ou que queira seguir respeitando assim as milhares de diverêngias que aparecem durante a vida acadêmica.

Atualmente no CASS PUCSP realizamos as seguintes discussões:

Grupo de estudos sobre Auto Gestão / Auto Organização Estudantil
quintas e sextas das 11hs as 12hs e das 18hs as 19hs (impulsionado pelos estudantes de Serviço Social)

Grupo de estudos da diversidade sexual
as terças das 11hs as 12hs (Impulsionado por estudantes de Serviço Social e outros cursos)

Grupo de Discussão da Mulher Trabalhadora
as sextas das 18:30 as 19:30hs (Impulsionado pelo movimento A Plenos Pulmões e Independentes)

Todas as atividades são abertas a quem quiser participar e são realizadas no CASS. Precisamos encarar mais atividades que possam englobar a todos de acordo com seus interesses de estudos e discussões.

OBS: Durante o mês de julho as atividades não se realizarão mas a articulação continuará entrem no Blog para saber mais informações!!!

VAMOS OCUPAR!!!!!!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

O NOVO ASSISTENTE SOCIAL

Ontem, conversando com colegas de curso, falávamos sobre as questões da prova da matéria de Oficina. Uma das questões pedia para analisar a autonomia profissional tendo como base teórica uma das mais famosas escritoras das bibliografias do S. Social, Marilda Iamamoto.

Debrucei-me em " O Serviço Social e a contemporaneidade" para refletir sobre a pergunta. Iamamoto não é e nunca foi para mim o centro do intelecto da profissão, ou seja lá o quê! (Pelo contrário, é uma chata, que mais enrrola do que escreve, que muito pensa e pouco faz!) Mas, em um dos capítulos de seu livro ela consegue explorar o que é ser assistente social utilizando algumas palavras chaves: criatividade, invenção, intervenção. É isso, ser assistente social é intervir nas manifestações da questão social de maneira criativa, propositiva!

E não só ser assistente social requer isso. Em todos espaços da nossa vida devemos ser criativos, devemos levantar propostas de mudanças, devemos refletir, construir, intervir, agir. Perceber a movimentação histórica, avaliar as questões macros e as questões micro.

Intervir, agir!

Se ser um profissional de S. Social é ser assim, a idéia é que sejamos em todas esferas e espaços de nossas vidas, pois somos uma totalidade.

Se ser assistente social, é tudo isso, você consegue ser tudo isso também no seu dia a dia??

Por que não começamos a ser assim também ali, no Centro Acadêmico?? Propondo, intervindo, participando, agindo??



"um profissional criativo e inventivo, capaz de entender o tempo presente, os homens presentes, a vida presente e nela atuar, contribuindo, também, para moldar os rumos de sua história"
(M. Iamamoto)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

AUTOGESTÃO/AUTO-ORGANIZAÇÃO E A EXPERIÊNCIA PRÁTICA
Assemtamento Sem-tetos, Rio de Janeiro.
Movimentos sociais sempre foram para mim espaços essenciais para a luta. São neles que encontramos desejos reais de transformção vindos de pessoas que, em sua maioria, nada mais querem do que deixar de sobreviver e passar a viver!
E foi em um desses espaços, em um assentamento de sem tetos em Belford Roxo (Rio de Janeiro), que me coloquei ainda mais na posição de aprendiz junto aqueles moradores, esses sim, revolucionários, que lutavam diariamente para ter o pão de cada dia e dividí-lo entre todos ali presentes.
O assentamento ficava próximo a uma das inúmeras favelas do Rio, e lá, no topo do morro, antes sem condições nenhuma de estrutura para moradia, foi onde os moradores se auto-organizaram e pautaram como luta um ponto em comum: a moradia e a transformação por um mundo melhor.
Muitos podem achar tudo isso bobeira, papo de romantico; mas eu pude vivenciar junto aqueles trabalhadores um modo de se organizar que garantiu a soliedariedade entre todos. Garantiu ainda a rede elétrica do espaço, os encanamentos para puxar a água do morro vizinho, a contrução de barracos e a improvisação de uma capela.
Mesmo com meu ateísmo, abracei a cultura daquele povo e participei da missa na capela improvisada. Espaço usado ainda para as reuniões, das quais aconteciam com certa frequência. Participei também da reunião e da confraternização dos trabalhadores, que logo me inseriram no espaço como se fosse meu também. E era e é meu. A luta deles passou a ser minha luta, mesmo depois de voltar pra São Paulo.
Muitas cenas me marcaram nessa experiência, mas a que mais me chamou a atenção foi a conversa e o desabafo entre os moradores. Diziam eles que muitos grupos políticos lutavam pela direção daquele assentamento. Diziam ainda que esses grupos eram desnecessários na direção, pois os trabalhadores do assentamento, mesmo sem muita escolariedade, sabiam que conhecimento não se busca só em livros e em líderes políticos, e sim na experiência. Sentiam-se capazes em se organizarem, e eram capazes!
Trouxe desse tempo uma lição para minha vida e para a vida de todos com quem pude compartilhar: nós temos a capacidade de lutarmos por nós! E não será um grupo, ou uma pessoa e nem os metidos a hérois (que muito acontece no meio universitário) que farão isso por nós.
Basta ocuparmos os espaços!
Um relato simples, que pode significar muitas ações e pensamentos
Camila
AUTO ORGANIZAÇÃO II -AS PRISÕES IDEOLÓGICAS- PARTE I
SÃO PAULO, 6 DE JUNHO DE 2008
A VISTA É LINDA AQUI DO PRÉDIO!!!
«As ilusões», dizia-me o meu amigo, «talvez sejam em tão grande número quanto as relações dos homens entre si ou entre os homens e as coisas. E, quando a ilusão desaparece, ou seja, quando vemos o ser ou o facto tal como existe fora de nós, experimentamos um sentimento bizarro, metade dele complicada pela lástima da fantasia desaparecida, metade pela surpresa agradável diante da novidade, diante do facto real».
Charles Baudelaire, in 'Pequenos Poemas em Prosa'
Que sociedade é esta em que sobrevivo!?!
Estou presa!!! Não as cadeias convencionais,
Estou cercada de prédios
Que me vigiam enquanto fico parada passo a passo..
Tento fugir para a rua ao lado,
Mas eles continuam a me cercar!!!
Procuro vinho, água, saliva
ou a paz de uma borboleta pousando num arbusto
Mas não tem!!!
O que tem é a minha liberdade assistida...
Até que ponto estamos livres?
Não falo da liberdade física do direito de ir e vir, não só isso, a liberdade física é somente uma convenção histórica que faz o indivíduo acreditar que é livre de fato e que qualquer ato que não está de acordo com as regras impostas pela integridade da vida em sociedade, o sujeito é recluso, não convive com pessoas que o mostre que há ainda formas de viver bem, mas que o faz acreditar que é uma ameaça e não deve conviver com outros indivíduos mas em prisões... O questionamento da liberdade é pouco debatido, pouco pensado e pouco, muito pouco incorporado, porque se começarmos a ter muito acesso a questionamentos, o “bicho pega” porque começariam a surgir várias pesquisas, debates, trocas de informação, fóruns, etc. no âmbito da busca pela real liberdade.Será que isso funcionaria?
Não sabemos ainda questionar, porque estamos presos, não em cadeias super lotadas fisicamente, estamos nas cadeias super lotadas privativamente por vícios midiáticos, aos padrões impostos do que é ser forte, ser esperto, ser bonito etc. estamos presos a toda essa lógica capitalista a qual não dá acesso a todas as “novas necessidades” inúteis, estamos todos vigiados em casa sem portas e sem janelas embora trancados em nossas cavernas com medo de sair e descobrir que existem outras formas de se organizar em sociedade.Escolhemos, é isso mesmo E-S-C-O-L-H-E-M-O-S ser dominados, punidos, vigiados, representados, o tempo todo por sujeitos tão dominados, punidos, vigiados, representados como nós, mas com uma única diferença, eles têm o poder, eles mandam, decidem, escolhem, assinam, vendem falam, PENSAM!!! Pelo coletivo e ainda assim, nos orgulhamos de termos representantes tão competentes que sabem fazer as escolhas certas e ainda por cima nos representa tão bem que nem precisam nos perguntar se podem fazer milhares de coisas e decidir tudo em nosso território e nos expulsar!!!E a liberdade ideológica onde fica?E o direito de decidir?E a vontade de não concordar e trazer novas idéias a debate?
Depois de ler tudo isso, vamos assistir aos programas televisivos e iremos rezar para que a novela, o filme, a minissérie termine logo para irmos até uma banca de jornais comprar revistas, ou até jornais mesmo que nos trazem as informações, as novidades no mundo das celebridades, ter dicas dos próximos capítulos das novelas, as novas tendência da moda e depois, passaremos em lojas para comprar acessórios tão legais!!! parecidos com os que os personagens da TV, utilizam além dos inúmeros regimes, dietas e greves... de fome!!! Ah, sem esquecer do carnê que pague em suaaaaves prestações do nosso novo par de seios.
Este texto pode ser lido, relido, não lido, criticado, impresso, podo ser passado pra frente, pra trás, pode ser esquecido mas sempre, alguma coisa de ruim ou de bom será notado mesmo que seja o mau humor ou os devaneios, brisas e loucuras da autora
Como sujestão de leitura: Michel Foucault, 'A Ordem do Discurso'Porque da mesma forma que critico, posso também buscar este poder de discursar e impor idéias, sofro tanto das prisões ideológicas quando os demais.
Att.LiliaReis22atriz.

domingo, 8 de junho de 2008

Por que AUTOGESTÃO? - I




Imaginamos que muitos se perguntam "por que autogestão?". E temos a certeza de que sua maioria nunca ouviu falar nesta maneira de se organizar. Mas calma, a proposta é mesmo que venhamos a aprender,tanto pela teoria quanto pela prática!

Muitos grupos de esquerda menosprezam a proposta autogestionária pois a consideram como inviável. Claro que a autogetão é algo inviável àqueles que acreditam que a centralização é capaz de solucionar os problemas, pois a autogestão prevê o contrário disso, a autogestão prevê a descentralidade do poder encontrando a solução nas próprias pessoas que pertencem ao espaço a ser gerido. Em outras palavras, para a autogestão a solução está no poder de ação de todas as pessoas; já para a gestão a solução está no poder de ação de algumas pessoas.

Mas vemos que esta última idéia é fato ilusório. Na nossa sociedade lidamos com a questão do processo eleitoral, escolhendo aqueles que melhor nos representarão. O que vemos, ao fim, é que não adianta o grupo que escolhemos o resultado é sempre o mesmo: corrupção, estagnação e etc. Isso porque estamos lidando com espaços institucionais (como o Estado) em que questões como o poder, a centralidade, o statuos quo corta-os a todo momento. (Um outro exemplo de instituição? a Penitenciária!)
Se não temos articulação entre nós, que nos faça pessoas combativas e gestoras do nosso próprio espaço, não adianta colocarmos a pessoa mais boa do mundo para governar porque ele não agirá de acordo com a aprovação da totalidade, porque esta pessoa não é o coletivo!

Para gerirmos um espaço precisamos ter a noção economica desse espaço. O pensador alemão K.Marx já nos mostrava a idéia de que o plano da infraestrutura (meios de produção) indicariam a superestrutura (o plano da política, das idéias). Por isso que é importante que não só o poder político esteja na mão de todos, mas sim o poder econômico. (antes que se assustem, isso não significa que o dinheiro seria guardado por todo mundo, logo mais falamos da prática, ok?)

Tá aí a diferenciação feita muitas vezes entre autogestão e auto-organização:
A autogestão (auto=próprio; gestão=ação de dirigir) coloca a idéia de que nós próprios tivéssemos a ação de dirigir nosso espaço. Para isso precisaríamos nos auto-organizar. Ou seja, a autogestão é sempre a auto-organização; porém a auto-organização nem sempre é autogestão.
Alguns grupos de esquerda dizem que é preciso de uma Dirigência (leia-se neste caso número pequeno de pessoas que se consideram boas o suficiente para comandar os demais) para impulsionar a auto-organização dos demais. Por exemplo, o Dono do Mc donalds contrata gerentes para impulsionarem a maior produção de seus funcionários, mas quem cuida do dinheiro não são seus funcionários, é um grupo restrito.
Por mais que venham os discursos políticos belíssmos para defender a auto-organização por si mesma, o que combatemos é que essas falas são balelas que na verdade exprimem a falsa transferência de poder ao todo. Afinal de contas, se querem dar o poder ao todo...que seja dado logo!

Para não me estender muito neste momento, justifico o Por que autogestão com a seguinte resposta: Porque todos somos capazes de nos compreender como seres ativos desde que nos lutemos por essa possibilidade. Porque não é necessário falarem por nós, se sabemos ao certo o que queremos, o que desejamos. Porque eu "me organizando posso desorganizar, desorganizando posso me organizar".Além do que ,é bem mais firmeza não ser tratada como inferior a quem tem o poder e o statuos quo de "eu sou da gestão tal".


Por relações mais humanas, mais igualitárias. Por ações mais coletivistas na universidade, nos espaços dos trabalhadores, nos movimentos sociais...na vida!

...........................................Que tal começarmos por aqui?

sábado, 7 de junho de 2008

Ocupa CASS - Movimento pela autogestão e auto-organização estudantil!

"Eu ocupo,tu ocupas, nós ocupamos. Eles se preocupam!"



Ocupar. O primeiro passo para transformar.
Ocupar os espaços, ocupar os desejos,as vontades...
Ocupar as nossas vidas.

É ocupando que se abre as possibilidades de compreender.
De entender, de querer, de mudar!

É preciso ousar.É preciso ocupar!



estudantes independentes do Serviço Social-PUCSP: a favor da livre organização, por relações mais horizontais.